Dani Portela em debate no Fórum de Mulheres de Pernambuco

Dani Portela participou, durante a noite desta última quinta-feira (12), do Debate Público do Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE), cujo tema principal foi "Eleições 2024 - Como enfrentar a extrema direita e garantir direitos na vida das mulheres?". O evento reuniu candidatas à prefeitura, candidatas à Câmara Municipal do Recife, a senadora Teresa Leitão (PT) e representantes do FMPE. O propósito foi estimular o debate público sobre as pautas voltadas para as mulheres como direitos reprodutivos participação nas decisões políticas, renda básica e combate à violência às mulheres. Construir o entendimento que, sem a garantia dos direitos das mulheres, não existe democracia. “Precisamos pensar nas mulheres, nas mulheres negras, nas lésbicas, nas transsexuais e nas travestis como sujeitos de direito e de forma integrada. Porque a extrema pobreza no Recife ela tem gênero, tem raça e classe social. E para enfrentar o machismo e o racismo, só com políticas públicas efetivas.”, declarou Dani.

A candidata destacou que, quando o assunto é facismo e extrema direita no Brasil, é necessário aceitar e compreender a existência de algumas faces. Aqui no Recife, uma delas é o debate sobre armar a Guarda Municipal. “Não por acaso, essas mulheres que aqui estão, são as únicas candidatas a se colocarem publicamente contrárias ao debate do armamento dessa Guarda. Se levarmos em consideração o quanto é difícil lutar sobre as questões de segurança pública, não podemos aceitar que o discurso do armamento da Guarda Municipal seja tão simples e fácil, como temos ouvido. Essa ideia pode até ser uma saída fácil, mas nós sabemos para onde essas armas serão apontadas lá na frente: será para a juventude pobre, negra e de periferia.”, afirmou a candidata.

Dani levantou o fato de não ser possível falar de paridade de gênero no Recife quando a Secretaria da Mulher tem o menor orçamento das 18 Secretarias do Município. E que paridade de gênero, sem política efetiva para promoção de igualdade de gênero, seria apenas propaganda e falácia. Para finalizar, Dani Portela (PSOL/Rede) falou sobre promover justiça reprodutiva como política pública e iniciando por implementar educação sexual nas escolas, com a finalidade de alertar, conscientizar e buscar diminuir o número de meninas vítimas de abuso nesses locais. Ela também citou algumas das suas propostas de governo voltadas para as mulheres como, ampliar as ações de enfrentamento à violência contra as mulheres e criar equipamentos com equipes multidisciplinares, que ofereçam atendimento psicossocial e jurídico para mulheres vítimas de violência, promovendo fortalecimento e assegurando o acesso a direitos para essas mulheres.