Dani Portela encontra com a deputada federal Erika Hilton em ato pelas mulheres na Várzea
Dani Portela com Erika Hilton (PSOL-SP) e Jô Cavalcanti (PSOL-PE)
Encerrando os seus compromissos de campanha da última terça-feira (03), a candidata Dani Portela (PSOL/Rede), junto com a sua vice Alice Gabino (Rede), e a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), participaram de um ato promovido pela candidata à Câmara Municipal do Recife, Jô Cavalcanti (PSOL), no bairro da Várzea, zona oeste do Recife. O objetivo do evento era destacar a proposta de renda básica para mulheres trabalhadoras informais, que faz parte do projeto de Jô, se eleita vereadora da cidade.
Dezenas de militantes e eleitores estiveram presentes no local. A candidata à prefeitura, Dani Portela (PSOL/Rede), deu início às falas. Dani destacou a importância da presença das mulheres na política e a promoção de políticas públicas para comunidade LGBTQIAPN+, mulheres negras e pobres da periferia. “Chegou a hora de nos transformar e transformar a realidade que a gente vive. A democracia no nosso país, ela nunca foi representativa para nós mulheres e menos ainda mulheres negras. A democracia nunca se concretizou quando você não chega com políticas públicas nos morros e nas favelas. A gente não vê a saúde, a moradia e todas essas pautas que estão centralizadas nas nossas campanhas.”, disse a candidata.
Dani Portela e grande público no bairro da Várzea
Erika Hilton (PSOL) veio ao Recife para apoiar e fortalecer as candidaturas de mulheres do seu partido e coligadas. Durante o ato, a deputada agradeceu a carinhosa recepção que recebeu na cidade e falou sobre democracia, direitos humanos e inclusões de gênero e raça na política. “Não haverá democracia enquanto o Brasil seguir sendo o primeiro país que ainda mata pessoas LGBT ou enquanto um jovem negro é assassinado neste país a cada 23 minutos. Não haverá democracia enquanto não houver equidade. É um absurdo uma cidade como o Recife ter apenas uma mulher negra como candidata à prefeita, em um país majoritariamente construído pelo sangue e pela dor das mulheres negras.”, enfatizou Erika. A deputada ainda destacou a dificuldade em fazer políticas públicas e pediu para que a juventude, os LGBTQIAPN+, a negritude e as pessoas da periferia se interessem mais pela política e busquem ocupar os seus lugares por direito.