Dani Portela relata rodízio na saúde em sabatina da TV Guararapes
Dani Portela (PSOL/ Rede) em sabatina na TV Guararapes
A candidata Dani Portela (PSOL/ Rede), participou de uma sabatina na TV Guararapes, na noite desta sexta-feira, 27, durante o Jornal Guararapes. A entrevista foi conduzida pela apresentadora Meiry Lanunce. Dani falou das suas propostas e respondeu a perguntas sobre temas relevantes para a população do Recife, destacando áreas como saúde e educação.
“Recife tem um triste título, a segunda capital mais desigual do país. Essas desigualdades são frutos de um modelo de gestão que governa a cidade há anos. Na saúde, por exemplo, para atender a população, precisaríamos construir pelo menos mais 80 unidades de Saúde da Família.”, disse a candidata.
Dani Portela (PSOL/ Rede) informou que, no Recife, existem cerca de 50 Unidades de Saúde da Família (USF+), que hoje atendem das 7h da manhã às 19h. Porém, ela tem ouvido diversas críticas da população por onde tem andado, sobre esta acontecendo rodízio no atendimento. “Em nossas visitas aos territórios do Recife, temos ouvido muitas queixas de que, os moradores dos bairros A, B e C recebem atendimento de 7h às 13h, e dos bairros D, E, F, das 13h às 19h. Então, o sistema hoje chamado o USF+, que são as unidades de saúde, tiveram os seus horários ampliados, mas não ampliaram o acesso.”, informou Dani.
A candidata citou a necessidade que, eleita, pretende assegurar cobertura territorial completa no Recife, garantindo que as pessoas possam acessar postos de saúde mais próximos às suas residências, independente da sua situação de moradia, dando prioridade para as áreas limítrofes da cidade, as chamadas áreas descobertas. Ela visa diminuir o tempo de espera nos serviços de saúde, melhorar a distribuição de medicamentos pela rede municipal e facilitar o acesso a especialidades médicas, inclusive em situações de urgência.
Sobre o tema educação, Dani Portela (PSOL/ Rede) destaca que, no Recife, até 2025, deveria ter 70% das crianças matriculadas em creches. No entanto, hoje, são apenas 29%. “São 407 mil crianças esperando uma vaga. Isso quer dizer, são quase 5 mil mulheres, mães, impactadas diretamente sem conseguirem voltar a trabalhar ou estudar por não terem onde deixar os filhos. No caso das crianças com deficiência ou neurodiversidade, por falta de profissionais especializados, que são os agentes escolares de educação especial, esse número insuficiente de vagas é ainda maior.”, explicou.
Por fim, a candidata Dani Portela (PSOL/ Rede) evidenciou a urgência em promover novos concursos para professoras, professores e demais profissionais e assim proporcionar uma escola pública de qualidade e acessível a todas e a todos.